CHACAL
É POETA.
Com todas as letras maiúsculas.
Pra mim, um leigo, alguém que escreve por instinto, alguém que é chamado, não sei com que intensões, de AUTODIDATA, ele representa o Paulo Freire, o Augusto Boal, o Amir Adad, o Maiakovski, o Bertolt Brecht da poesia, mas da Poesia Carioca, ou seja, um poeta marginal com essência revolucionária, mas sem missionarismo, sem cartilha nem súditos. Fãs e amigos, sim; o que aliás, sou um deles, mas sempre cá do meu canto, sem virar claque, nem "CHACALete".
O primeiro livro dele com que travei contato é QUAMPÉRIOS, um livro baseado no texto sem parágrafos, quase nenhuma pontuação, o que para um leigo representa uma topada no escuro, ora narrado pelo personagem, ora por um porta-voz, e isso aos olhos de alguém vindo das "escolas literárias esquerdistas" era algo anarco-burguês. Bom, o melhor de tudo nem foi a leitura do livro, mas o contato com o movimento de poesia marginal carioca, até o surgimento do CEP 20.000.
Mas daí em diante, todos sabem.
Confiram...
1
http://www.escritas.org/pt/l/chacal
2
http://cep.zip.net/
3
https://cepvintemil.wordpress.com/
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